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Desde seu início, a Rede Globo não faz segredos de que se orienta por uma doutrina católico-espírita ao planejar suas programações e na produção de muitas de suas novelas e minisséries. Exemplos disso são as tradicionais transmissões de cerimônias católicas e o recente pedido de assessoria feito pelo autor Walcyr Carrasco à Federação Espírita do Estado de São Paulo para a novela das 21h.
Historicamente, nas produções da Globo, personagens evangélicos eram construídos de forma caricaturada, numa tentativa descarada de desmoralizá-los. Em 1995, na minissérie “Decadência”, em meio a uma “guerra” contra a Universal e o Bispo Edir Macedo, por conta da Rede Record, a emissora da família Marinho colocou no ar uma cena de sexo em que um sutiã era jogado sob a Bíblia numa atitude de desrespeito contra os cristãos do país.
Na novela “Duas Caras”, um personagem totalmente intolerante uma “beata radical” como o próprio site da emissora a identificava, causou revolta. Em um dos capítulos, a personagem Edvania tem um ataque de fúria e promove o linchamento público de dois homossexuais, regado por agressões verbais, incluindo passagens bíblicas fora de contexto e jargões religiosos.
Uma nova máscara
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Nos últimos anos, a mesma emissora que sempre demonizou os evangélicos, fez alianças com líderes e representantes de algumas denominações e deu apoio e cobertura para e ventos negociados com eles. Criou, em 2011, o “Festival Promessas”. Nele, artistas da música gospel fariam sete horas de show, sendo eleitos os melhores em cada categoria em uma premiação final. Mas é ingenuidade pensar que a aproximação da Globo acontece por conta de uma mudança em sua orientação religiosa ou por que se arrependeu de seu preconceito e intolerância. A decisão de abrir espaço a alguns grupos, notadamente aqueles que não lhe representam uma ameaça, é apenas estratégica. O público evangélico se tornou grande de mais para ser esculachado sem que isso cause impacto na audiência. Conquistá-los com algumas demonstrações de “amizade” é a nova estratégia da emissora.
Crise no relacionamento
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Folha Universal
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