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(Foto: Maique Borges) — Foto: Cooperadores do Evangelho |
TEXTO ÁUREO
“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.” (At 9.15).
VERDADE PRÁTICA
Segundo a sua soberana vontade, Deus usa as circunstâncias para fazer uma grande obra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Rm 1.1; 1Co 1.1; Ef 1.1
Paulo, chamado para ser apóstolo
Terça — At 26.16-18
Enviado para os gentios
Quarta — 1Co 8.5,6
Paulo, um defensor da fé
Quinta — At 22.3
Paulo declara sua identidade judaica
Sexta — Gl 1.14
Seu zelo pela religião judaica
Sábado — Atos 13.1-3
O chamado de Paulo para missões
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 26.1-7.
1 — Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
2 — Tenho-me por venturoso, ó rei Agripa, de que perante ti me haja, hoje, de defender de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus,
3 — mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus; pelo que te rogo que me ouças com paciência.
4 — A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus a sabem.
5 — Sabendo de mim, desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.
6 — E, agora, pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais, estou aqui e sou julgado,
7 — à qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus.
HINOS SUGERIDOS
194, 204 e 473 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Saber como o mundo de hoje é uma porta aberta para o Evangelho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar o mundo de Paulo no império romano;
II. Discorrer sobre o mundo cultural de Paulo;
III. Descrever o mundo religioso de Paulo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Mais um ano está chegando ao fim. Neste último trimestre, estudaremos a vida e o ministério de um grande homem usado por Deus: o apóstolo Paulo. É uma oportunidade para aprender e colocar em prática princípios eternos que nortearam a vida desse mui digno homem de Deus.
Nesta primeira lição, você pode propor uma reflexão aos alunos a respeito das circunstâncias que o mundo de hoje nos oferece para pregar o Evangelho. À luz do mundo político, cultural e religioso do apóstolo dos gentios, reflita com os alunos as portas abertas para o Evangelho no mundo atual.
Apresente o comentarista do trimestre, o pastor Elienai Cabral, escritor, conferencista e consultor doutrinário e teológico da CGADB/CPAD.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O assunto deste trimestre é a vida do apóstolo Paulo. Para compreendê-lo melhor, veremos como era o mundo que o apóstolo atuava. Por isso, o texto áureo desta lição apresenta como Paulo foi vocacionado para levar o nome de Jesus diante dos gentios (At 9.15).
PONTO CENTRAL
O mundo de hoje é uma porta aberta para o Evangelho.
I. O MUNDO DE PAULO NO IMPÉRIO ROMANO
1. Entendendo a origem de Paulo.
2. A geografia do mundo de Paulo.
3. Paulo, chamado para os gentios.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A “pax romana”, a geografia e os meios de transporte urbanos e do campo do império romano contribuíram para a propagação do Evangelho.
SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO
Esta lição nos mostra os três “mundos” do apóstolo Paulo: o romano, o grego e o judeu. O apóstolo teve certa liberdade para peregrinar dentro do império. Ele também se comunicou na língua predominante da época, o grego koiné, bem como fez uso da vasta literatura de seu tempo. Paulo também era judeu. A moral judaica estava presente em algumas partes do império por meio das sinagogas. A soma de tudo isso serviu ao Espírito Santo para que a vida do apóstolo fosse usada integralmente para a causa do Evangelho no mundo gentílico.
Por isso, sugerimos que você introduza o assunto desta lição perguntando aos alunos acerca da contribuição cultural, política e religiosa que o mundo atual nos dá para pregar o Evangelho. Quais as necessidades que o mundo de hoje apresenta? Como o Evangelho pode preenchê-las?
Por isso, sugerimos que você introduza o assunto desta lição perguntando aos alunos acerca da contribuição cultural, política e religiosa que o mundo atual nos dá para pregar o Evangelho. Quais as necessidades que o mundo de hoje apresenta? Como o Evangelho pode preenchê-las?
II. O MUNDO CULTURAL DE PAULO
1. A língua mundial daqueles dias era o grego.
2. O mundo cultural do apóstolo Paulo.
3. A influência da filosofia grega.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O grego koinê era a principal língua do tempo do apóstolo e, como mola propulsora da cultura grega, ela contribuiu para a propagação da mensagem escrita do Evangelho.

SUBSÍDIO PENSAMENTO CRISTÃO
“À medida que o cristianismo se expandia no mundo romano, a Igreja Primitiva enfrentava muitas questões e desafios novos. Os pais escreveram e ensinaram, individualmente e em reuniões de concílios, no esforço de responder a essas questões. Muitas de suas soluções ainda formam um fundamento essencial para a reflexão teológica, a organização da igreja e a vida cristã.
Entre as contribuições da Igreja Primitiva para a formação de uma cosmovisão cristã, quatro áreas foram particularmente importantes: 1) autodefinição, quer dizer, a compreensão do que significa ser cristão em referência ao judaísmo, 2) a relação do cristianismo com a cultura não-cristã [grega], segundo reflexões feitas pelos apologistas ou defensores da fé, 3) a visão cristã de Deus e de Jesus Cristo nos primeiros concílios ecumênicos, e 4) a relação do cristianismo com o governo”
(PALMER, Michael D. (Ed). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.113).
Entre as contribuições da Igreja Primitiva para a formação de uma cosmovisão cristã, quatro áreas foram particularmente importantes: 1) autodefinição, quer dizer, a compreensão do que significa ser cristão em referência ao judaísmo, 2) a relação do cristianismo com a cultura não-cristã [grega], segundo reflexões feitas pelos apologistas ou defensores da fé, 3) a visão cristã de Deus e de Jesus Cristo nos primeiros concílios ecumênicos, e 4) a relação do cristianismo com o governo”
(PALMER, Michael D. (Ed). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.113).
CONHEÇA MAIS
O Evangelho no mundo gentílico
“O Evangelho já havia sido pregado em Jerusalém, Judeia e Samaria. Desarraigado pela mão feroz de Saulo, o perseguidor, estabeleceu-se na grande cidade de Antioquia. O propósito do Evangelho era ser transplantado. Antioquia, que veio a ser um centro missionário, foi o ponto de partida para Paulo.” Para ler mais, consulte a obra “Atos: E a Igreja se Fez Missões”, editada pela CPAD, p.145.
III. O MUNDO RELIGIOSO DE PAULO
1. Paulo se identifica como judeu.
2. Paulo foi criado dentro da fé judaica.
3. O mundo: palco da mensagem de Paulo ao povo gentílico.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O apóstolo Paulo se identifica como judeu, pois ele foi criado dentro da fé judaica.

SUBSÍDIO PENSAMENTO CRISTÃO
“Desde o princípio, a Igreja recém-nascida achou-se num mundo multicultural. Seu contexto imediato e seus primeiros membros eram quase exclusivamente judeus. Uma preocupação inicial que a comunidade de crentes enfrentou dizia respeito à sua relação com o judaísmo do século I. O indivíduo tinha de se tornar judeu para ser verdadeiro seguidor de Jesus? A identificação com a comunidade de crentes livrava a pessoa de todas as expectativas tradicionais dos judeus? E as Escrituras dos judeus? Elas foram substituídas em todo ou em parte por Jesus Cristo?
Estas preocupações estavam em primeiro lugar na mente dos autores neotestamentários, especialmente de Paulo. Como ‘apóstolo aos gentios’, Paulo estava particularmente preocupado que fossem permitidos tanto aos gregos, aos bárbaros (os não-gregos), aos judeus e aos gentios, terem uma posição igual na comunidade de fé (Gálatas 3.28; Colossenses 3.11).”
(PALMER, Michael D. (Ed). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.113).
Estas preocupações estavam em primeiro lugar na mente dos autores neotestamentários, especialmente de Paulo. Como ‘apóstolo aos gentios’, Paulo estava particularmente preocupado que fossem permitidos tanto aos gregos, aos bárbaros (os não-gregos), aos judeus e aos gentios, terem uma posição igual na comunidade de fé (Gálatas 3.28; Colossenses 3.11).”
(PALMER, Michael D. (Ed). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.113).
CONCLUSÃO
A cultura geral que Paulo adquiriu ao longo da vida tornou-o capaz de enfrentar os oponentes do Evangelho com ousadia e ciência. Diante de reis, governadores, tribunos e autoridades religiosas, o apóstolo era excelente orador e arguto no conhecimento de várias ciências. Paulo tinha uma personalidade forte e dinâmica, orientada por convicções profundas, e perseguia seus objetivos com desvelo e grande envolvimento emocional. O mundo do apóstolo foi o que Deus lhe abriu para que comunicasse o Evangelho de Cristo.
PARA REFLETIR
A respeito de “O Mundo do Apóstolo Paulo”, responda:
Paulo era natural de qual cidade?
Tarso, capital da Cilícia.
O que Atos 9 mostra?
Atos 9 mostra que, em sua infinita sabedoria e presciência, Deus separou Paulo e o chamou a partir de uma experiência espiritual sobrenatural, bem diferente dos demais apóstolos, para levar o nome de Jesus ao mundo gentílico (At 9.15).
Qual era a língua mundial nos dias de Paulo?
O grego koiné.
Como Paulo declara a sua defesa em Atos 22.3?
Em Atos 22.3, Paulo declara a sua defesa assim: “Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia”.
A quem se restringia o mundo missionário dos primeiros apóstolos?
O mundo missionário dos apóstolos de Jesus restringia-se, numa visão inicialmente limitada, apenas ao povo judeu (At 11.19).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O MUNDO DO APÓSTOLO PAULO
Neste trimestre, estudaremos a vida e o ministério do apóstolo Paulo. O mundo em que viveu, os processos pelos quais passou, os oponentes contra a sua mensagem que enfrentou, enfim, as diferentes circunstâncias na vida do apóstolo configuram uma série de lições edificantes para a nossa caminhada cristã. Temas como perseguição, conversão, vocação, poder no Espírito, plantação de igrejas, discipulado, liderança, dentre outros, serão objetos de nosso estudo. Nesse sentido, ao longo deste quarto trimestre, temos a oportunidade de aprender com o apóstolo dos gentios.
O assunto desta primeira lição é sobre o mundo em que o apóstolo viveu. Temos como objetivo geral refletir sobre como o mundo de hoje pode ser uma porta aberta para a pregação do Evangelho. Para atingir esse objetivo, estudaremos o mundo do apóstolo Paulo no Império Romano, na cultura grega e na religião judaica.
Resumo da lição
A respeito do império romano, estudaremos seu desdobramento político e geográfico. Esse desdobramento impactou o ministério do apóstolo. Por meio da “pax romana”, um ambiente de relativa paz no império, de suas malhas viárias e seus meios de transportes, o apóstolo teve uma boa oportunidade para realizar suas diversas viagens missionárias.
A respeito da cultura grega, o grego koinê mostrou-se relevante na difusão dos escritos apostólicos, além de a filosofia grega abrir oportunidades para novos pensamentos e ideias. Esse fenômeno linguístico e cultural trouxe grandes oportunidades para o ministério do apóstolo no mundo gentílico.
A respeito da religião judaica, o apóstolo era perito em seus ensinamentos. A religião judaica também influenciava determinadas áreas do império por meio das sinagogas. A moral judaica como fruto da Lei de Moisés trouxe grande contribuição ao ministério do apóstolo. Esse contexto ajudou na comunicação do Evangelho pelo ministério do apóstolo.
Aplicação
É muito importante que façamos o seguinte exercício reflexivo: a exemplo do apóstolo Paulo, devemos conscientizar-nos do que há no mundo hoje que seja possível ser útil para a propagação do Evangelho. Às vezes a nossa profissão pode abrir a porta do Evangelho. Uma viagem pode abrir a porta do Evangelho. O uso de uma tecnologia ou de uma arte pode abrir a porta do Evangelho.
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